sentimento estranho, por um estrano.

És tudo para mim, és quase o meu melhor amigo, meu Confidente,minha tábua de salvação quando quero chorar e depositar nele as minhas coisas, meu blog.
Fui buscar a Catarina a pouco a estação de comboios, mais uma vez mal disposta, sim sim faltava-te um cigarro, minha feia, meu amor. Depois de uma semana do mais cansativo que há, repleta de emoções muito fortes, vou recolher-me ao abrigo dos meus pensamentos.
Sinto a tua falta, mesmo muito. (estive todos os dias contigo, mas estaria muito mais). Pois fecho os olhos e sinto a tua pequena mão a tocar na minha face, acompanhado pelo teu terno e quente beijo.
Oiço músicas que te trazem à memória, volto a fechar os olhos e vejo-te, por mais que a vida nos agarre assim de uma maneira inesplicavel, nos troque planos sem se quer nos pedir, mantenho-me firme, tirarei ferias, há há há, estar deprimido serve como motivo para ferias? hum quero acreditar que sim. Ontem andei perto do céu, muito intenso, muito lindo, há momentos que não se esquece. Já não saberia não te ter
,é muito mais do que sei te dizer, mas tentarei.
Era uma vez uma menina que tinha o sonho de viver no seu mundo, uma menina que sonhou ser uma princesa. Mas enquadra-se perfeitamente na definição de anjo, envolta de nuvens branquinhas, perfeitamente desenhadas no céu.
Numa paz tão grande que silenciasse tudo aquilo que dissemos, insisto que fica tão mais fácil entregar a alma a quem nos traga um sopro do deserto, como tu conseguis-te. Não queiras saber de mim, pois há um prenuncio de morte la do fundo de mim.
Não. Procuro-te de olhos fechados olha para mim, fica no meu abrigo, dorme no meu abraço, conta comigo que eu estarei aqui, eu estarei sempre que te sentires só.
Não. Não queiras saber de mim.
Mas tu pões esse sorriso, e fumas do meu cigarro mas nem isso faz sentido. Não. Não me interessa como esta o tempo, tentar compreender o que não se compreende porque nem sequer há matéria sujeita a entendimento. Mas quem gosta demonstra sempre e fá-lo de um modo tão espontâneo e natural que nem se nota. Não, não queiras saber de mim, até que esse sentimento passe ao lugar de arquivo.
É insultar no silêncio das linhas que a caneta reproduz no papel, pode ser o primeiro passo para mudarmos alguma coisa para melhor, para nos conhecermos de um modo mais verdadeiro, digo eu "com os nervos". Vou arrancar os cabelos, um por um, talvez assim fique com um corte há "Homem", dizes tu (kika) muito sorrateiramente com os nervos, vou cortar os pulsos, vezes e vezes sem conta, e gritar até que os habitantes de Marte me consigam ouvir.
Respiro o mais fundo que consigo, ou melhor inspiro pelo nariz, conto até 4, expiro devagar pela boca, apago a luz do meu olhar meto-me no carro, ligo a música no máximo, canto e grito, porque hoje foi um dia cheio de gente estúpida à minha volta.
Sinto a tua falta, no entanto pareces-me mais distante do que a distancia que nos separa, te adoro mas quero-te longe, te odeio mas não quero que me abandones. E agora como é que eu vou fazer quando te encontrar, vou ter que fingir que estou bem para tu não notares.