Desculpa não te disse os meus defeitos.
Solidão é muito mais do que isto, mais que tudo.
Solidão não é a falta de pessoas para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência! Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância, na qual estalava os dedos ao ritmo de uma música secreta, a única coisa que se ouvia era o som de meus pensamentos.
Raspo uma nódoa da manga com a unha sem que a nódoa saísse interessei-me pela nódoa, desinteresse da nódoa que dava ideia de seguir ao acaso, na direcção de nada. A segurar a opinião com os lábios, não negando que apeteceu-me dar uma trincadela no vértice de uma cenoura, pois trago como lembrete, Micael olha os olhos na impressão que se morderem nos matam, permite-me interpretações contraditórias.
Fazes ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apagas o pequeno, inflamas o grande, AMIGA por seres esse ser grande significa seres incompreendida, se uns apontam tua LOUCURA eu afirmo correndo o risco de parecer piegas, nunca existiu uma grande inteligência sem uma veia de loucura, por vezes a infelicidade tem isto de bom: faz-nos conhecer os verdadeiros amigos, não vou chorar como um homem branco de lenço mas enfim, as coisas são o que são, quem nunca falhou uma lágrima levante o dedo?
Isso do amor tem que se lhe diga, acho eu, há-de haver gente que sabe, não afirmo que sim, não afirmo que não, talvez, pode ser, não juro, não entremos por aí, há sempre detalhes que magoam, nunca saio intacto da lembrança, estalei os dedos com muita força, por caminhos onde nunca tinha estado antes, na direcção de nada.
Uma escuridão imensa lá fora tornar o amo-te mais nítido, afigurou-se-me que alguém me cochichava na orelha, murmúrios a teu respeito, que se um dia caíres, mesmo depois da queda, continuas grande mas engano meu, não cochichavam, eram meus sentimento que o gritavam!
Hoje não preciso da ajuda dela, faleceu por sua conta, mas há sempre detalhes que magoam, nunca saio intacto da lembrança da Nina, as coisas são o que são e acabou-se.
Nina diminutiva de blancrina, os meus vazios constantes no reflexo do vidro mas não me preocupou: desde que a Nina se foi embora fiquei assim, não é 'isolamento'.
Porque o isolamento implica um corte com os outros; a solidão implica apenas que toda a voz que a exprima não é puramente uma voz da rua, mas uma voz que ressoa no silêncio final, uma voz que fala do mais fundo de si, que está certa entre os homens como em face do homem só. O isolamento corta com os homens: a solidão não corta com o homem.
A voz da solidão difere da voz fácil da fraternidade fácil em ser mais profunda e em estar prevenida.
Raspo uma nódoa da manga com a unha sem que a nódoa saísse interessei-me pela nódoa, desinteresse da nódoa que dava ideia de seguir ao acaso, na direcção de nada. A segurar a opinião com os lábios, não negando que apeteceu-me dar uma trincadela no vértice de uma cenoura, pois trago como lembrete, Micael olha os olhos na impressão que se morderem nos matam, permite-me interpretações contraditórias.
Fazes ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apagas o pequeno, inflamas o grande, AMIGA por seres esse ser grande significa seres incompreendida, se uns apontam tua LOUCURA eu afirmo correndo o risco de parecer piegas, nunca existiu uma grande inteligência sem uma veia de loucura, por vezes a infelicidade tem isto de bom: faz-nos conhecer os verdadeiros amigos, não vou chorar como um homem branco de lenço mas enfim, as coisas são o que são, quem nunca falhou uma lágrima levante o dedo?
Isso do amor tem que se lhe diga, acho eu, há-de haver gente que sabe, não afirmo que sim, não afirmo que não, talvez, pode ser, não juro, não entremos por aí, há sempre detalhes que magoam, nunca saio intacto da lembrança, estalei os dedos com muita força, por caminhos onde nunca tinha estado antes, na direcção de nada.
Uma escuridão imensa lá fora tornar o amo-te mais nítido, afigurou-se-me que alguém me cochichava na orelha, murmúrios a teu respeito, que se um dia caíres, mesmo depois da queda, continuas grande mas engano meu, não cochichavam, eram meus sentimento que o gritavam!
Hoje não preciso da ajuda dela, faleceu por sua conta, mas há sempre detalhes que magoam, nunca saio intacto da lembrança da Nina, as coisas são o que são e acabou-se.
Nina diminutiva de blancrina, os meus vazios constantes no reflexo do vidro mas não me preocupou: desde que a Nina se foi embora fiquei assim, não é 'isolamento'.
Porque o isolamento implica um corte com os outros; a solidão implica apenas que toda a voz que a exprima não é puramente uma voz da rua, mas uma voz que ressoa no silêncio final, uma voz que fala do mais fundo de si, que está certa entre os homens como em face do homem só. O isolamento corta com os homens: a solidão não corta com o homem.
A voz da solidão difere da voz fácil da fraternidade fácil em ser mais profunda e em estar prevenida.