Eu odeio-te. Odiei ontem, odeio hoje e vou te odiar amanhã. Talvez eu passe o resto da minha vida odiando-te kika. Provavelmente já não te lembras mais da minha existência, mas mesmo assim eu não te esqueço e é por isso que te odeio tanto! Feridas marcadas como espadas ou como facas a cortar carne, assim ficou o meu corpo a tais tentativas bárbaras feitas por ti não és digna de estar neste meu mundo.
Este ódio faz de ti a lua que desejo matar, mas matar lentamente, fazer-te sofrer, de forma calma e pacífica. Teu fantasma perdura no meu coração, é tudo o que te quero dizer hoje , e agora. Morre , morre em mim! Odeio admitir que me esqueces-te.
´´Nunca foi um bom amigo quem por pouco quebrou a amizade, pois a felicidade de um amigo enriquece-nos. Não nos tira nada. Caso a amizade sofra com isso, é porque nunca existiu.´´
Já há muito tempo que não digo nada, mas é mesmo porque o meu computador decidiu entrar em guerra aberta comigo.
Prendes-me com correntes de aço que gritam o teu nome. Odeio-te pela facilidade que conseguiste esquecer a nossa amizade, odeio-te por causa do teu sorriso, odeio-te por saberes que eu penso em ti, odeio-te por acreditar nas tuas palavras. Sim odeio-te!

Vagueando nos meus gritos e sepulturas que cavo na mente, mas da forma mais pura e sublime que alguma vez conheci. Odeio-te, para lá de todo o entendimento humano,
sinto a tua respiração por entre a memória fresca e as lágrimas secas. Odeio-te porque eras a minha mulher misteriosa. Odeio-te porque és linda. Odeio-te porque vejo o amor que tens pela vida e não acreditas que podes ser feliz. Odeio-te porque não consigo arranjar mais pontos para odiar-te. Odeio-te porque me fazes transportar para o papel tudo o que me vai na alma. Odeio-te por aquilo que és e por aquilo que sempre foste. Odeio cada gesto, cada palavra e cada expressão. Morre , morre em mim. Mesmo ausente, sinto a tua presença, ouço a tua voz. Cada vez mais perfeito. És tudo e nada, és alma danada largada ao vento, que por mais que se ausente terei sempre presente.
Amei-te mais do que a minha própria vida, não aceitaste as minhas súplicas, as minhas ânsias, as minhas lágrimas, fechaste os olhos do teu coração e partiste sem pensar duas vezes, deixando apenas as saudades de um ser que amei de corpo e alma. Hoje peço-te que aceites o que te digo e que acredites nas minhas palavras jogadas nesta página escura, escritas com tinta de ódio, carregadas de ansiedades. Confesso, Odeio-te! Odeio-te porque partiste e levaste o que eu mais queria ter ao meu lado, odeio-te porque me fazes chorar de saudades desse olhar que penetrava na minha alma, odeio-te porque ainda hoje me fazes amar-te e não te consigo alcançar. Odeio-te porque me iluminas-te, porque acendeste em mim os sentimentos mais fortes que existem, porque um dia viveste em mim e logo partiste! Odeio-te por me teres batido a porta do teu coração na cara, odeio-te por não teres falado comigo, odeio-te por me teres deixado a olhar pela janela em busca de ti, odeio-te por me teres feito esperar que voltasses. Nos extremos dos meus dedos morres-me todos os dias. E é este ódio que me faz dizer todas estas mentiras sobre ti, e sobre o que por ti sinto.

Mas sim! Odeio-te.
Se os meus olhos mostrassem minha alma, ao me verem sorrir chorariam comigo!