Na asa que ninguém percebeu, no voo que ninguém pensou. No encontro que ninguém previu, o céu se apequenou. Uma liberdade nasceu, o olhar petrificou, as asas foram reveladas, perante aquilo que sei, nunca revelado, no coração do poeta? Viver feliz, eternamente com o coração inocente e os olhos de uma criança, esses que enxergam a amizade pura, conheço da lágrima o gosto de mar, salgado, que sulca a face por não te derramar meu prazer, do meu gesto em poesia dormindo indefeso e despertando, cúmplice.ao meu lado. Gosto de acreditar que nas minhas mãos doces e cúmplices a poesia vive. Amar-te simplesmente com alegria, e cumplicidade de uma irmã, transposto pela velha pena.
Pois Dra. roubaram minha inocência, e não souberam o que fazer com ela, violaram minha esperança, tentando frustrar meu depois. Hoje, enfiados em seus pijamas estrelados, todos esses, sem céus sobre a cabeça! Fui lugar vazio na mesa das Mães de Maio, à velha pena e vocês refizeram meus amanhas, tentando abstrair-me, hoje durmo nu, livre. Mas não diga nada que me viu chorar, é prós “da pesada” diga que vou levando. Faço amor com as cicatrizes e poesia com as estrelas.
Quando precisei de um depois, um norte, um cais, foi por seus sentimentos de esperança que fui conduzido.
Pela eternidade.
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