Ninguém vê as minhas lágrimas, mas choro
Hoje acordei.
Ontem, aprendi.
As palavras, por si,
Não precisam ser ditas.
Para tudo,
Só reticências.
As palavras, por si,
Não precisam ser ditas.
Para tudo,
Só reticências.
Ninguém vê as minhas lágrimas, mas choro
diante desta mulher que ri
com um sol de soluços na boca
com um sol de soluços na boca
Ninguém vê as minhas lágrimas, mas choro
a coragem do último sorriso
a coragem do último sorriso
com as mãos ainda à procura do eterno
na carne de despir,
suada de ilusão.
na carne de despir,
suada de ilusão.
todas as horas-da-morte nos casebres em que as aranhas tecem vestidos para o sopro do
silêncio
silêncio
Ninguém vê as minhas lágrimas, mas choro...
Mas não por mim,
Eu não preciso de lágrimas!
Eu não quero lágrimas!
Levanto-me e proíbo as estrelas de fingir que choram por mim!
Deixem-me para aqui, seco,
senhor de insônias e de cardos,
neste òdio enternecido
de chorar em segredo pelos outros
à espera daquele Dia
em que o meu coração
estoire de amor a Terra
com as lágrimas públicas de pedra incendiada
a correrem-me nas faces
— num arrepio de Primavera
e de Catástrofe!
Eu não quero lágrimas!
Levanto-me e proíbo as estrelas de fingir que choram por mim!
Deixem-me para aqui, seco,
senhor de insônias e de cardos,
neste òdio enternecido
de chorar em segredo pelos outros
à espera daquele Dia
em que o meu coração
estoire de amor a Terra
com as lágrimas públicas de pedra incendiada
a correrem-me nas faces
— num arrepio de Primavera
e de Catástrofe!
Ultimamente meus pés estão parados, ora oscilam, mas sempre perto de algum precipício.
ResponderEliminarmuito linda msm vese k es mt romantico
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